Adidância das Forças Armadas - significado y definición. Qué es Adidância das Forças Armadas
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Qué (quién) es Adidância das Forças Armadas - definición

Movimento dos Capitães; Movimento das Forças Armadas Portuguesas; Conselho do Movimento das Forças Armadas; Programa do Movimento das Forças Armadas; MFA; Assembleia do Movimento das Forças Armadas
  • Pintura mural, 1974: "M.F.A. — Rumo à Liberdade, Viva o 25 de Abril"

Forças Armadas de Portugal         
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|nome = Forças Armadas Portuguesas
Estado-Maior-General das Forças Armadas         
  • Sede do EMGFA e do Ministério da Defesa Nacional, na Avenida da Ilha da Madeira, em Lisboa.
|sede = Avenida da Ilha da Madeira, Lisboa
Forças Armadas da Turquia         
|nome = Forças Armadas da Turquia

Wikipedia

Movimento das Forças Armadas

O Movimento das Forças Armadas (MFA) foi um movimento militar de esquerda, responsável pela Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que pôs fim aos 41 anos de ditadura do Estado Novo. A principal motivação deste grupo de militares, que era então chamado Movimento dos Capitães, era a oposição ao regime e à Guerra Colonial Portuguesa.

A 16 de março, dado o aumento da repressão levada a cabo pela PIDE/DGS, saíram das Caldas da Rainha oficiais com o objetivo de derrubar a ditadura, no entanto, este levantamento, conhecido como Levantamento das Caldas, fracassou. Contudo, mostrou aos oficiais do MFA que ainda estavam hesitantes que a sua única opção era fazer um golpe de Estado, e começaram os preparos para a tomada do poder. A ditadura foi derrubada em menos de 24 horas, quase sem derramamento de sangue. Os presos políticos foram libertados das prisões de Caxias e Peniche, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), renomeada por Marcello Caetano para Direção-Geral de Segurança (DGS), temida pelos seus métodos de tortura e assassinato, foi destruída, assim como a censura, e lançaram-se ataques à sede do jornal A Época, o jornal oficial do regime. Os restantes símbolos do regime foram destruídos pela população ao fim de uma semana, e deu bases a um forte apoio popular ao MFA. Para a população, as Forças Armadas passaram de "agentes da repressão, fautores de uma guerra colonial e defensores do regime", para "estar ao lado do povo explorado numa perspetiva de levar Portugal rumo ao socialismo".

A reestruturação da correlação de forças no MFA inteiro em setembro de 1975 levou à criação de um grupo proveniente de uma aliança entre o Partido Socialista (PS), o Grupo dos Nove e da direita política, um segundo grupo criado proveniente da esquerda militar que tinha apoiado o Partido Comunista Português (PCP) até ao V Governo Provisório, muito favoráveis às teorias terceiro-mundistas, que proclamava o putschismo para "chegar ao socialismo", e que tinham como origem a dualidade de poderes nas Forças Armadas que nasceu da crise do MFA e do rompimento do PS com o PCP. O terceiro grupo era constituído por militares favoráveis ao PCP e a sua política de reconstrução do MFA com a correlação de forças anterior às que saíram da reorganização da Assembleia de Tancos, assim como voltar com a coligação PS-PCP-MFA. Entre a Assembleia de Tancos e a Crise de 25 de Novembro de 1975, passam três meses, e nestes meses ocorreu um combate entre a política de cada um dos três grupos, militares e políticos.